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14 de novembro – Dia Mundial do Diabetes – Quais são os efeitos do diabetes na pele?

Diabetes, uma preocupação mundial
O diabetes torna-se uma preocupação mundial à medida que cresce em ritmo acelerado e ganha status de epidemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 347 milhões de pessoas no mundo e 16 milhões no Brasil. São números preocupantes porque o diabetes é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e a principal causa de cegueira e falência dos rins, por exemplo.

A pele de quem sofre com diabetes
Caracterizada pelo aumento da glicose no sangue (hiperglicemia), o diabetes atinge todas as células do corpo e traz, entre suas principais consequências, uma maior probabilidade de infecções e alterações cutâneas que, se não tratadas, podem até resultar em uma amputação.
Isso acontece porque essa condição aumenta a produção de radicais livres, provoca problemas circulatórios e glicação – processo que desestabiliza as moléculas de colágeno e elastina (responsáveis pela firmeza), comprometendo a elasticidade e tonicidade da pele, deixando-a mais fina e frágil. Como o diabetes é uma doença crônica e sistêmica, esses fenômenos também afetam o sistema imunológico e a capacidade de cicatrização/regeneração, fazendo com que a pele fique exposta a todo tipo de infecção sem que seja capaz de se recuperar sozinha. Assim, são comuns problemas como perda de sensibilidade, acantose nigricans, dermatites, pé diabético, dentre outras.

Mas, como prevenir problemas de pele causados pelo diabetes?
Controlar o diabetes de acordo com a orientação médica é o primeiro passo. Manter-se atento a qualquer sinal de lesão na pele é a segunda e permanente providência. Feridas, coceiras e mudanças de coloração, que demoram a cicatrizar, devem ser relatadas a um médico dermatologista o quanto antes. Por último e não menos importante, hidratação e higienização adequadas são fundamentais para prevenir as irritações e infecções.

Fonte: SBDRJ